domingo, 31 de maio de 2009

Finds.

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Domingo pós almoço. Depois da reunião da família desfrutando da comida especial de domingo (sabe, aquela comida diferente dos outros dias da semana porque é domingo) sempre sobra o monte de panelas, garfos e pratos. E não tão diferente dos outros finds, esse monte fica de brinde para minha pessoa. Mas dessa vez, parei para pensar em algo que se passava ali, bom todos sabemos que se usa o detergente pra limpar a gordura e tudo mais. Mas por algum motivo, eu lavava e lavava as panelas, mas sentia ainda a gordura. Repeti umas 3 vezes as mesmas panelas. E então me dei conta de que a gordura estava na verdade em minhas mãos e não nas panelas que já havia lavado. Consegui então terminar de lavar tudo.
Provavelmente teria esquecido e me mudado pra outro cômodo, mas dessa vez parei pra pensar. Muitas vezes fazemos isso na vida não é? Achamos que aquela parte da vida que está suja ou que erro está naquilo e na verdade o que está sujo ou errado não é realmente o que vemos, mas nós! Como é tão fácil sermos cegos! Julgarmos o que está certo ou não, o limpo e o sujo. Quando o que deveríamos julgar é se o que fazemos é que está certo ou sujo, limpo ou não. Somos falhos, muito falhos. E isso me lembra que: só Tua graça me basta. Só ela é capaz de enxergar a gordura em minhas mãos e poder me purificar. Grata, extremante grata é o que posso dizer!
Você tem lavado suas mãos? ;)

domingo, 24 de maio de 2009

like mountains...

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Ahm, acho que sumi de novo. Não entendo porquê, mas minhas semanas andam parecendo PA's: aumenta progressivamente a correria a cada semana. (ou será que confundi com PG's? não gosto de matemática) De qualquer maneira, não vou postar nada longo, apenas um trecho de um livro que ando lendo :)


A vida exige uma visão abrangente, capaz de ver o maior e mais imponente edifício transformado num monte de ruínas, reduzido a ruínas pelos séculos. Uma visão capaz de ver montanhas tornadas pó pelos intermináveis ventos da mudança. Uma visão que veja em todas as coisas o fim que elas terão. Mas exige também uma visão capaz de ver, através do transitório e das mudanças, a realidade duradoura. Aos que são capazes de enxergar, um prisma lhes revela a forma da esperança. Distinguir entre o que dura e o que não dura é permitir a si mesmo a mudança. É suportar a dor das circunstâncias e ser transformado por elas. Sempre que possível, o mundo resiste à mudança; todavia, ele deseja, e muito, transformação das circunstâncias. Essa crise está bem próxima da crise do tempo e da eternidade - é a crise amplamente compreensiva, que nos toca a todos e a cada um de nós, e finalmente ao próprio mundo.
- O fim do mundo; A.J.Conyers


Ando buscando mudanças e ler isso, me fez bem!
Enfim, dedos cruzados que mais uma semana começa e que as mudanças não fiquem somente no papel...

domingo, 10 de maio de 2009

Mãos dadas

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Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.

O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente.

(Carlos Drummond de Andrade)

domingo, 3 de maio de 2009

Aleluias!

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Voltei a postar!

Depois de dias corridos, consegui um tempo pra colocar meus textos em dia.. ou pelo menos tentar. Já que minha inspiração no decorrer, foi e voltou consecutivas vezes.
Viajei, vi o mar. E por alguns dias pude ficar simplesmente olhando o mar, na briza. E afirmo, a sensação de sentir a úmida água salgada chegar aos seus pés. O vento tocar a face e junto com ele as aflições, dúvidas e preocupações serem levadas lá pro fundo, no fundo da imensidão azul. No horizonte interminável e finito, aquele simples azul: não há nada igual! Sabe aqueles momentos simples mas que trazem uma alegria imensa? Descreveria o que eu sentia com uma palavra: Graça.
Momentos que percebemos o quanto essa graça recai, dia após dia. E o quanto eu sou grata por isso.

Depois tudo volta ao normal, só sobra a vaga lembrança do mar e as ondas trocadas pelas apostilas e os professores lembrando daquela palavrinha adóravel: vestibular. Eita balde de água fria! (e de água doce ainda!)
Mas tudo bem, a graça continua a recair. Mesmo que eu esteja distante do mar e de paisagens bonitas. E é isso que me anima!


Hoje fez frio, espero que a semana continue assim.
Me faz bem! =)